terça-feira, 30 de novembro de 2010

Epitáfio

Queria voltar ao tempo e consertar as pequenas coisas que deixei erradas, queria ter tido mais tempo para aprender, mais tempo para viver, a saudades muitas horas me assombra, um erro, uma dúvida... minhas reflexões não chegam a lugar algum.
È como se voltasse ao ínicio e não soubesse quando o fim chegará.
A dor está lá sabemos que ela existe, sabemos que ela perturba, mas não doí,  só incomoda...
Quantas perguntas, são necessárias para exister uma resposta que nos satisfaça?
Quantos erros precisamos cometer para acertar?
Quantas vezes tenho que me perguntar, aonde esse inicio irá parar
Perguntas que não sei, respostas que não encontro e algo ao qual não sei buscar....

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

    Carrego milhões de dúvidas, certezas, paixões, amores, como um caramujo que carrega sua casa nas costas. Pelos caminhos da vida aprendi a carregar tudo aquilo que me faz ser quem sou hoje.

    Sei que errei muito e acertei inúmeras vezes. Quando pensei que tudo já estivesse perdido... me surpreendi ainda mais com aquelas pessoas que jamais pensei que fizesse algo por mim. 
    
    O mundo dá volta, o amadurecimento vem, e aquelas coisas fúteis que dávamos tanta importância, tornam-se inúteis aos nossos olhos, porque aprendi a exigir mais, a querer mais, aprendi que o degrau da escada que estamos nunca é o suficiente, tenho que subir mais e mais, até estar totalmente sem fôlego ou vontade... 
    
    E quando de repente estamos lá em cima e por mero acaso alguém nos derruba, aprendemos que cair às vezes nos mostra as pequenas coisas que deixamos para trás, as coisas realmente ao qual merecia a importância que nunca damos, então começamos a subir, sabemos que não é fácil e que muitos novos tropeços irão surgir.
    E quando chegamos lá em cima, vemos do alto todas as coisas que por terra estão e por mais que quiséssemos voltar para concertar aquilo que pela segunda vez erramos... não dá, porque oportunidades vêm e vão e elas não costumam voltar com a mesma força que deixamos partir. Então escolhemos não escolher, apenas deixar que os ventos nos leve, porque o dia que esse mesmo vento deixar de existir não haverá degrau, ou oportunidades, mas sim escolhas feitas, decisões tomadas, erros cometidos e acertos esquecidos.

RahBiazon