quinta-feira, 11 de junho de 2009

O teatro da vida


Como em um teatro dos velhos tempos as cortinas se fecharam e hoje só me restaram fotografias velhas e apagadas e todo aquele sentimento que nunca se sepultou.

Ainda sobrevivo, ainda sei cantar as velhas melodias de nosso tempo, onde tudo não se passava de uma incrível e boa fantasia de nossos corações.

Tudo tornou- se colorido, porem a alma branca e preta continua dentro de mim, a vagar, mas com a certeza de que tudo foi bom.

Sinto falta de tudo, é verdade e me sinto presa ao mundo de “tanto faz”, sorrisos se abrem afinal aprendemos no teatro da vida a sorrir quando não queremos e a chorar quando o momento não se torna tão oportuno.

Qual a melodia ou o texto a ser dito em meu teatro?

Não sei! Ele é incerto demais para se dizer que ao final será uma boa peça vista por aqueles que estão na platéia.

A chuva cai lá fora e o guarda- chuva parece proteger- me, porém é em vão, pois a proteção que mais gostaria estaria em seus braços a me acolher.

Não há o que fazer a não ser que as cortinas abram se novamente para que eu possa te reencontrar e dizer: “ estamos juntos novamente, só que desta vez será para sempre porque não deixarei que minhas cortinas se fechem sem que você esteja ao meu lado”

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