Já se passavam das 6 da tarde, estava dia chuvoso e muito frio, algo comum,nada se via o céu ja estava escuro.
Estava com a sensação de que nada estava bem, as coisas estavam fora do lugar, não conseguia manter a calma, estava nervosa, angustiada,mas não sabia dizer o que acontecia comigo.
Restavam -me pensamentos, restavam me certezas, e só havia no momento duvidas,todos meus objetivos estavam sobre a mesa, em folhas de papéis rasbicadas.
Queria sair dali, queria viajar, sentir vento, ver o sol nascer e perceber que voltei a sorrir, que a menina estava de volta, que ela sempre esteve ali, era engraçado como deixei tudo se afastar, de como a saudade me fazia falta e como solidão estava tão presente.
A volta para casa não era desejada, escutava meus passos e sentia o silencio ao meu lado, o que era amor, foi se esquecido, nada tinha, as lágrimas caiam,e nada mudavam a minha escolha de continuar a seguir enfrente.
Hoje sei que menina não volta, sei que a mulher oculpou todo o seu espaço, e tenho que pensar e agir como uma ,mesmo que eu ainda queira ver as flores pelo jardim, afinal elas sempre estão ali, afinal, tudo é para sempre, até mesmo velha história de tentar sempre esquecer, aquilo que nem sempre se consegue.